Havia tem sua dramaturgia livremente inspirada no livro de contos Havia - Histórias de coisas que havia e de outras que vai havendo, da autora portuguesa Joana Bértholo. O espetáculo conta a história de uma pessoa que tinha gosto em assaltar a casa alheia, mas não era uma ladra ou ladrão, gostava simplesmente de entrar na casa dos outros, roubar-lhes a intimidade...
Nesta montagem é utilizado um conjunto de tecnologias envolvendo mídias que operam de maneira integrada e interativa durante a apresentação. No palco, os atores interagem com elementos audiovisuais, de iluminação, sonoplastia e objetos de cena, dando vida a um espetáculo multissensorial. Além disso, as linguagens do vídeo como o loop e o chroma-key são utilizadas para desenvolver a trama do espetáculo, em conjunto com a atuação, a manipulação de objetos, captação em tempo real dos sons e das ações do palco e suas respectivas difusão sonora e projeção visual. Diretor e Editor de Som ao Vivo: Tomás Seferin; Atores e Manipuladores de Objetos: Tatiana Bittar, Roustang Carrilho e Ludmilla Valejo; Manipuladora de Objetos: Marta Mencarini; Editor de Vídeo ao Vivo: Hieronimus do Vale; Figurinista e Cenógrafo: Roustang Carrilho; Iluminador: Moisez Vasconcellos; Produção: Carvalhedo Produções
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A Carne do Mundo é uma criação coletiva da Companhia B de Teatro, de Brasília. Em seu quinto trabalho, o grupo aborda , a partir do recorte da vida de um homem e uma mulher, o desejo e as perversões sob a ótica das relações cotidianas. Com recursos da psicanálise (Freud, Charles Melman e Jean-Pierre Lebrun) e da literatura (Pedro Juan Gutierrez, Hilda Hilst, Jean Genet e Marguerite Duras), a peça discute, de forma crítica e poética, as perversões presentes no dia a dia das relações amorosas. Recursos visuais e corporais são utilizados na montagem, ampliando o potencial questionador e reflexivo do texto. Direção: Mariana Botelho. Com Giselle Nirenberg e Sérgio Sartório.
CUBO - PROJETO 50 ANOS EM 5
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CUBO é uma apresentação de cinema ao vivo, resultado da parceria entre o Grupo Mesa de Luz e a Cia B de Teatro, que apresenta como tema central a cidade de Brasília e seus moradores. Consiste na utilização de duas câmeras, uma fixada no topo de uma estrutura piramidal e outra no sistema mesa de luz. As imagens capturadas por essas câmeras são editadas em tempo real e projetadas em um telão. Para esse espetáculo, cada artista-criador é responsável por uma atividade diferente como a captura e edição do vídeo, composição e captação em tempo real de sons, manipulação de objetos na mesa de luz e atuação na pirâmide.
ADELAIDE, A SECRETÁRIA
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O cerne da presente investigação tem como mote a trajetória pessoal da atriz na composição de um trabalho autoral que investiga a linguagem teatral pelo viés da comédia, por meio da composição de uma personagem tipo, que vive a frustração de não realizar o que gostaria de ser realmente.
Esta pesquisa aborda uma questão inerente ao ser humano: a frustração da maior parte das pessoas em relação à sua rotina de vida e trabalho. Essa frustração relaciona-se a condição humana de adequação dos desejos e vontades em favor das exigências impostas pelo mundo: trabalho, renda e manutenção dessa forma de subsistência, as regras da vida.
A composição deste trabalho proporciona ainda reflexões por meio da identificação do público com a personagem tipo, e tem como fundamento conceitual a figura cômica, que ao revelar e expor seu ridículo proporciona o reconhecimento e a identificação de determinados comportamentos de nossas vidas. A partir dessa identificação, refletimos nossa condição pessoal e passamos a rir de nós mesmos. Direção: Hugo Leonardo. Com Ludmilla Valejo e Giselle Nirenberg.
NO HAPPY ENDING
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A Companhia B de Teatro e o Núcleo de Dança Basirah uniram-se com o objetivo de pesquisar a linguagem da dança teatro. O resultado é o espetáculo No happy ending, criado a partir de uma dramaturgia autoral inspirada livremente em três obras sobre o mito Medéia: Medéia de Euripedes, MedeaMaterial de Heiner Muller e Gota d'água de Paulo Pontes e Chico Buarque.O espetáculo faz um passeio pelo mito, sob um olhar contemporâneo, mostrando Medeia como um grito, uma imagem desenraizada e aérea. Composto de imagens e símbolos, No Happy Ending aborda o universo feminino pelos olhos de Medéia. Esse projeto foi agraciado pelo FAC 2009. Direção: Giselle Rodrigues. Com: Giselle Nirenberg e Tatiana Bittar.
PÁGINAS AMARELAS
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O espetáculo Páginas Amarelas é inspirado na série de histórias em quadrinhos A Pior Banda do Mundo, do português José Carlos Fernandes. Esta série é constituída por um conjunto de histórias curtas de duas páginas. Histórias independentes, que funcionam de forma autônoma, mas, que ajudam a traçar uma visão de conjunto de um misterioso país sem nome, em cujas ruas se cruzam os destinos de um grupo de personagens, num complexo puzzle cheio de melancolia e humor.
Para a realização deste trabalho, a Companhia B de Teatro aprofundou-se na pesquisa corporal do ator por meio da linguagem da dança e do contexto narrativo das histórias em quadrinhos.
Assim, foi criado o espetáculo Páginas Amarelas, inspirado na série de quadrinhos A Pior Banda do Mundo, do autor português José Carlos Fernandes. O espetáculo foi realizado a partir das premissas do grotesco cênico, conceituado por Vsévolod Meyerhold e, pelo estudo do corpo em movimento desenvolvido por Rudolf Laban.
